terça-feira, 16 de setembro de 2008

os moldes sociais contemporaneos, apesar de serem frutos do modernismo e denominado pos moderno
nao acompanham o pensamento estético homonimo, resultado da escamoteação humana sofrida durante essa fragmentação
filosofica gerada apos as ideias de grandes pensadores, e principalmente no brasil, o final da ditadura.
a filosofia pos rene descartes, tras consigo a consciencia de que o ser humano é simplesmente uma efemeridade, seja em seu pensamento ou em sua propria existencia, e o unico reflexo
dessa dialetica gerada nos seculos antecedentes ao nosso foi o crescimento da industrial cultural, e nao necessariamente a cultura em si. o espaço urbano torna-se o grande suporte dessa selvageria moderna, o homem criou o espaço urbano para tornar-se seu proprio deus e foi devorado pela propria criatura.

abdicamos do pensamento criativo em prol do cartesiano e funcional.

a essencia humana foi perdida pela padronização do espaço da cidade, pelo cinza homogeneo. a analise semiotica de peirce, foi um dos primeiros veiculos
de interpretação do pensamento humano que engloba o processo criativo dentro da metodologia do pensamento . apesar de que um estudo cientifico so
foi apresentado nas ultimas decadas, obviamente a criatividade sempre fez parte do cotidiano do homem, mesmo antes das cidades, as pinturas rupestres
representavam algo que era intrisceo ao homem, uma vontade de expressar-se por outro veiculo alem da linguagem.

a busca do prazer estético dentro do ambiente urbano transformaria essa convenção estipulada na idade média, em que as cidades devem servir ao homem como
veiculo para a existencia e nao sendo um prazer viver dentro dela. isso deve ser quebrado assim como varios paradigmas filosoficos ja foram
rompidos. precisamos absorver a evolução que da arte e o design que modificaram nossas relações com o mundo moderno, duma forma
simplificada, em que todos possam colaborar na produção e apreciação.
as pessoasestariam preparadas a supostas excentricidades estéticas que rompem cada vez mais com as convenções passsadas e nao sentiriam-se alheias a
estas formas que segundo Paul Klee, sao a ponte entre o visivel e o invisivel, o fruir estetico dentro do vacuo urbano.

o projeto ilustra uma cidade que rompe com essa padronização do trivial e parte pruma premissa de que ja que nao somos eternos, o que fizermos enquanto
vivos pode transformar o pensamento de gerações futuras para abrir cada vez mais as possibilidades criativas e expressivas do ser. precisamos romper
o espaço sacro que encontra-se a arte como expressao e transformar num anarquismo artistico. é possivel admirar uma estética pos moderna em qualquer objeto
desgastado que faça parte do cotidiano, pois este representa o pensamento desgastado e trivial em qual nos encontramos, seria esta uma premissa para tudo
que é pos Dada e nao chega a ser Pop.

toda expressao e valida, e a cidade é seu suporte. o trabalho trata de possiveis intervenções em espaços dentro da cidade de curitiba, um catalogo
de projetos utilizando somente ilustração, para fazer construir essa nova realidade urbana e do design, uma mescla de arquitetura e design.

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