Mulher, a fábula.

Medotas à parte.

Oi, meu nome é Rodrigo, tenho 24 anos. (porra) - Que merda é esta de 24 anos? Lembro-me como um ser pensante apartir dos meus cinco anos de idade, nas aulas de judô da escola. Dizia um cara por ai: "Penso, logo existo", então porque não seguir esta linha de pensamento? Começando nomavemente, porque até o "oi" ficou meio patético...

- E ai!? Me chamo Rodrigo, tenho 19 anos, já transei com algumas mulheres, posso contar nas duas mãos quantas exatamente. Poderiam ter sido mais, não fosse a minha preguiça, a minha timidez e o meu conformismo incrivel na praticidade da masturbação. Tudo isso aliado e conspirando contra meus envolvimentos sexuais. Talvez não fosse a internet e toda malevolência que nos temos, hoje em dia, para encontrar material pornográfico online eu teria transado com aquela gordinha na praia verão passado. Tudo pelo simples fato de ver uma mulher nua.

Mulher? Pois é, eu vim de uma. Eu chamo ela de minha mãe, que é o feminino de meu pai; os dois com 3 letras, uma consoante e duas vogais, fácil de pronunciar. Assim toda criança por mais retardada que seja, consegue pronunciar estas palavras tão complexas com apenas um ano de idade, observando seus pais com cara de idiota emocionados com o grande feito de seu filho, homem ou mulher.

Mulher? Faz um ano que a Clarice me deixou. Não tenho mais noticias dela, mas soube por intermédio de um amigo que ela virou gay. Sempre tive minha dúvida em relação a Clarice, aquela mulher calçava 41, ficava atónito todo dia de manhã quando via aquela melissa 41 na beira da cama. Seus pés não eram femininos, suas mão eram calejadas, leves pêlos em seus lábios superiores compunham e simétricamente fechavam com chave de ouro a obra. Obra está que eu inaugurei, com um poco de atraso, após 3 meses de namoro e hoje em dia vem sendo administrada por uma mulher.

Mulher? Faz alguns meses que estou de olho na Kelly. Ela é com certeza a mulher com mais estilo na empresa em que trabalho, fico olhando para ela a cada segundo do meu horário de serviço. Ela aparenta ser tímida, ou não gostar de mim, sempre tenta desviar o olhar e quando estamos na mesma roda de conversa ela nunca dirige a palavra à minha pessoa, parece fingir que eu não existo. Quem sabe ela goste de mim, quem sabe ela tenha medo de revelar os seus sentimentos pelo fato de já ter namorado. Não freqüentamos as mesmas rodas de amigos, ela só sai com mulheres.

Mulheres? Parece que tudo remete a elas. Talvez todo o meu estudo, toda a minha aparência, essa vivacidade, tudo o que eu faço tenha um único significado: a busca pelo sexo. Afinal somos todos animais. Temos nossos instintos, e não posso fugir deles, devo me aprimorar cada vez mais para conseguir aquela mulher dos meus sonhos.

Mulher?