quarta-feira, 11 de junho de 2008

ensaio sobre qualquer porra.

Acordo com o palato tomado pela ferrugem, no entanto não é sangue de uma ferida, é o gosto da depuração, da cristalização sublimada, são das palavras que giram a engrenagem do existir e inebriam meu saborear da linguagem, da poética trivial, que se repete, mas de forma diferente diariamente.

a vida um trem, cujo combustível é a ferocidade em tua alma, andas na velocidade do querer - queres viver na velocidade, no que há por vir, quer sentir o movimento, basta de momentos, a mudança é que leva-te adiante.
(sò usarei este acento ao contràrio porque è muito mais legal)
volte-e-meia sinto me alienado. trabalho, estudo, e engulo tudo que ja esta pronto, da minha forma, mas não fui eu quem quis assim, eu transformei so um pedacinho e tentei ajusta-lo para que não fosse uma repetição, mas nesses momentos não sou um trem movido por uma caldeira borbulhante alimentada pelo desejo de existir. apenas ando, em linha reta, atraves de lugares aonde eu estive antes, mas quem sabe, atravessando a serra, nao existe uma bela paisagem a ser admirada, antes de uma nova subida?

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